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O perigo silencioso: como a obesidade pode afetar o seu fígado

O perigo silencioso: como a obesidade pode afetar o seu fígado

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A obesidade é um problema de saúde pública que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Além de aumentar o risco de doenças cardiovasculares, diabetes e outros problemas de saúde, a obesidade também pode afetar negativamente a saúde do fígado. Neste artigo, vamos discutir a relação entre fígado e obesidade e como a obesidade pode afetar a função hepática.

O fígado é um órgão vital do corpo humano que desempenha diversas funções, incluindo a produção de bile, a síntese de proteínas, a desintoxicação de substâncias nocivas e o armazenamento de glicogênio. A obesidade pode afetar a função hepática de várias maneiras, incluindo o acúmulo de gordura no fígado, a inflamação e a fibrose hepática.

Gordura no Fígado

O acúmulo de gordura no fígado é conhecido como esteatose hepática não-alcoólica (EHNA) e é uma das principais consequências da obesidade. A EHNA pode causar inflamação e fibrose hepática, que podem levar a doenças hepáticas mais graves, como a esteato-hepatite não-alcoólica (EHNA). A EHNA é uma forma de doença hepática gordurosa não-alcoólica (DHGNA), que é uma das principais causas de cirrose hepática e câncer de fígado.

A EHNA pode causar inflamação e fibrose hepática, que podem levar a doenças hepáticas mais graves, como a esteato-hepatite não-alcoólica (EHNA).
A EHNA pode causar inflamação e fibrose hepática, que podem levar a doenças hepáticas mais graves, como a esteato-hepatite não-alcoólica.

Além do acúmulo de gordura no fígado, a obesidade também pode levar a inflamação crônica do fígado, conhecida como esteato-hepatite não-alcoólica (EHNA). A EHNA pode causar danos ao fígado e levar à fibrose hepática, que é a cicatrização do tecido hepático. A fibrose hepática pode levar à cirrose hepática e outras doenças hepáticas graves. A obesidade também pode afetar a produção de bile pelo fígado, o que pode levar a problemas de digestão e absorção de nutrientes. Isso pode levar a deficiências nutricionais e outras complicações de saúde.

Confira alguns sinais que uma pessoa pode estar com gordura no fígado:

  • Fadiga: pessoas com DHGNA frequentemente se queixam de fadiga crônica, mesmo após uma boa noite de sono.
  • Dor no abdômen: algumas pessoas com DHGNA podem sentir desconforto ou dor no lado direito superior do abdômen, onde o fígado está localizado.
  • Aumento do tamanho do fígado: o fígado aumentado pode ser detectado por exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM).
  • Perda de peso inexplicável: a perda de peso pode ser um sintoma de DHGNA avançada.
  • Alterações na pele: a DHGNA pode causar alterações na pele, como manchas escuras na pele, principalmente ao redor do pescoço e axilas.
  • Níveis elevados de enzimas hepáticas: um exame de sangue que verifica a função hepática pode mostrar níveis elevados de enzimas hepáticas.
  • Resistência à insulina: a DHGNA está fortemente associada à resistência à insulina e diabetes tipo 2.
  • Colesterol elevado: pessoas com DHGNA podem ter níveis elevados de colesterol e triglicerídeos no sangue.
  • Pressão arterial elevada: a DHGNA pode estar associada a pressão arterial elevada.

. O acompanhamento e tratamento com intervenções particularizadas é fundamental.
O acompanhamento e tratamento com intervenções particularizadas é fundamental.

Procure ajuda médica!

Os efeitos da obesidade podem se estender a muitas áreas do corpo e o fígado não é exceção, causando acúmulo de gordura, inflamação e fibrose hepática. Muitas condições podem ser causadas ou agravadas pelo não tratamento adequado da gordura no fígado. É preciso entender de forma individualizada e ativa, através da realização do acompanhamento contínuo para o sucesso do tratamento. O acompanhamento e tratamento com intervenções particularizadas é fundamental. Procure um profissional especializado, que vai cuidar da sua saúde por dentro e por fora.

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