A obesidade é um problema de saúde comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizada por ter uma alta porcentagem de gordura corporal – e um índice de massa corporal (IMC) de 30 – a obesidade se tornou um problema de saúde considerável. Em 2025, a estimativa é de que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS, 2020), aqui no Brasil, atualmente mais da metade dos adultos sofrem com a obesidade, apresentando excesso de peso (60,3%, o que representa 96 milhões de pessoas), com prevalência maior no público feminino (62,6%) do que no masculino (57,5%). Já a condição de obesidade atinge 25,9% da população, alcançando 41,2 milhões de adultos.
Controlar o problema da obesidade envolve muito mais do que dizer a todos para fazerem uma dieta para perder peso. Na verdade, a Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que requer uma abordagem integrada que inclua três coisas importantes:
- O primeiro é promover hábitos alimentares saudáveis e incentivar o exercício.
- O segundo é desenvolver políticas públicas que promovam o acesso a alimentos saudáveis, com baixo teor de gordura e ricos em fibras.
- E, por último, a formação de profissionais de saúde para que possam apoiar eficazmente as pessoas que precisam de perder peso e ajudar outras pessoas a evitar o ganho de peso.
Em nível individual, há uma infinidade de mudanças pequenas, mas significativas, que você pode fazer para ajudar a combater a obesidade.
Aqui estão cinco coisas que você pode fazer para prevenir a obesidade. Essas são etapas simples e não drásticas que você pode seguir para garantir que continue a viver uma vida saudável. Mais importante, essas são coisas que você pode começar AGORA e não mais tarde.
Previna a obesidade: aumente sua atividade física
Dieta saudável e atividade física sempre andam de mãos dadas para diminuir o risco de obesidade e até mesmo combatê-la se você já é obeso ou está com sobrepeso. O exercício, mesmo em quantidades moderadas, pode ajudar muito a manter o peso. Atividades aeróbicas como caminhar, caminhar e dançar ou atividades mais vigorosas como correr, nadar e andar de bicicleta aumentarão seu gasto de energia, ajudando você a queimar gordura e aumentar seu peso muscular.

Evite alimentos processados
O consumo de alimentos processados está associado a um maior risco de obesidade. Alimentos ricos em gordura, sal e açúcar não são apenas prejudiciais à saúde, mas também incentivam a comer demais. Portanto, deixe de lado as batatas fritas e comece a substituir a água por refrigerante para iniciantes e, em seguida, comece a ajustar sua dieta para garantir que você integre mais alimentos integrais, frutas e vegetais frescos às suas refeições e lanches.

Obesidade x Insônia: certifique-se de que está dormindo o suficiente
A insônia pode levar à obesidade de muitas maneiras diferentes. De acordo com a Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, as pessoas que não dormem o suficiente ficam cansadas demais para se exercitar, diminuindo o lado das “calorias queimadas” da equação de mudança de peso. Indivíduos privados de sono podem ingerir mais calorias, simplesmente porque ficam acordados por mais tempo e têm mais oportunidades de comer. Além disso, a insônia também perturba o equilíbrio dos principais hormônios que controlam o apetite, de modo que as pessoas que não dormem podem sentir mais fome do que o normal.

Obesidade x Sedentarismo: reduza o tempo de tela
Hoje em dia, quase todo mundo é culpado de passar muito tempo com suas telas, seja jogando jogos para celular ou assistindo seus programas favoritos no YouTube ou Netflix. Mas quanto mais tempo você passa na frente do telefone, computador ou televisão, menos oportunidades você tem de se tornar fisicamente ativo. Além disso, o tempo de tela também pode afetar a quantidade de sono que você dorme, privando-o do descanso tão necessário.

Vá ao consultório do seu médico

A maioria das pessoas não percebe isso, mas uma visita ao endocrinologista deve ser feita por hábito e não por necessidade. A obesidade, diabetes ou outras doenças metabólicas crônicas vão muito além de um diagnóstico. O seu tratamento não é sobre conselhos do que mudar, ou fórmula do que fazer em apenas uma consulta como uma receita de bolo.
É preciso entender de forma individualizada e ativa, através da realização do acompanhamento contínuo para o sucesso do tratamento. Apenas uma consulta não irá garantir o resultado do sonhado emagrecimento. O acompanhamento e tratamento com intervenções particularizadas é fundamental. E é por isso que, hoje, digo: quem sofre com alguma dessas doenças precisa ser compreendido através de técnicas que gerem motivação e superação!
Não cometa erros que possam te prejudicar depois. Procure um profissional especializado, que vai cuidar da sua saúde por dentro e por fora.